terça-feira, 17 de março de 2015

Medeiros Cabral

 Medeiros Cabral

Todo o trabalho demonstra equilíbrio, esse equilíbrio é dado através da divisão na vertical da cabeça humana. Esta representa o Homem da atualidade daí o facto da ausência de rosto, as partes da cabeça humana estão pintadas igualmente com cores neutras para indicar os lados positivos como negativos do trabalho e da família e que é preciso manter o equilíbrio entre os mesmos. As formas irregulares a preto no interior da cabeça representam o cérebro em desconstrução, e as mensagens escritas a azul são os pensamentos e ideias do Homem da atualidade, a cor azul pela razão de a mesma simbolizar o equilíbrio. Na base é dada a projecção oposta das sombras de cada uma das metades da cabeça simbolizando as diferentes decisões feitas no passado. 

Um trabalho extenso; difícil e complexo, cujo o tema era o trabalho e a família.

Nem tudo correu como poderia esperar, houve partes que exigiam maior paciência, outras que cujo a imaginação e a dedicação eram elementos chave.

Começando pelo princípio, tendo e em mente o tema proposto, decidi fazer uma espécie de escultura, utilizando : liga de gesso; massa de moldar; espuma poliuretano; tintas preta e branca e uma base de madeiras para oferecer estabilidade ao projeto.
Como ideia inicial, planeava fazer uma cabeça  humana, nenhum em particular, apenas uma forma simples para definir e representar o Homem dos nossos tempos, utilizando a liga de gesso para dar a forma inicial; massa de moldar para dar um ar mais suave e não tão rude e a espuma de poliuretano para o interior. De seguida com uma serra, dividi a cabeça e com as tintas preta e branca pintei cada uma das metades de preto e branco igualmente divididos, simbolizando que a na vida existem lados bons e lados maus, situações agradáveis e outras desagradáveis e que há que tentar manter um equilíbrio e conciliar esses dois lados.



Para próximo passo, utilizando a espuma poliuretano criei uma formas irregulares e volumosas para representar  a matéria cerebral na cabeça de um Humano  e com isso simbolizar os pensamentos soltos e dispersos dando cor com a tinta preta e em tinta azul umas pequenas palavras ou mensagens que passam pelos pensamentos do Homem da atualidade relativos há família e ou ao trabalho .

Com todos os elementos prontos, faz se a montagem de todos eles com a plataforma de madeira, dispostos de maneira com as sombras pretas de forma apelativa e compreensível.




Tinta acrílica sobre liga de gesso; massa de moldar;
Espuma poliuretano, numa base de madeira.



30 por 35 cm
Altura 22 cm.                                                                                                                                               

Pedras pintadas

 As pedras pintadas são, na minha opinião uma forma de dar outra utilidade a pedras.

Existem vários tipos de pedras pintadas, com muitos temas originais e criativos






Particularmente acho que pedras com animais pintados, são as que mais me chamam a atenção,
apenas pelo facto de gostar de animais, também quem não gosta de animais.

Objetos incongruentes

 Objectos incongruente é utilizar o mais comum dos objectos e distorcer por completo o seu propósito, e fazer com que a finalidade para que esse objecto foi desenhada seja perdida.
Calçar essa luva, seria impossível pensar que sim .
Nunca se poderia jogar ténis de mesa com um furo desses.

Não usaríamos esse telefone, a menos que quisemos pesar a chamada. 

Ou este também, este é para os fanáticos que gostam de falar ao telemóvel enquanto 
tomam duche.  
Pesaria duas vezes antes de beber nessa chávena de cabelos.


Estes exemplos servem para mostrar o propósito desses objectos incongruentes.
O seu propósito é tirar o propósito.

O meu livro de artista


Relatório de Livro de Artista

Durante o processo de resolução do livro de artista, houve uma série de mudanças, com por exemplo: que tipo de formato usar, que mancha escolher, tipos de técnicas diferentes e como aplica las entre outras ideias que ao longo do processo foram mudando contribuindo na minha opinião para o enriquecimento do conteúdo do livro de artista.
Desde o início decidi usar madeira para a capa do dito livro de artista mas ao longo do tempo de realização do projeto já com a capa do livro pronta, decidi que estava demasiado grande, então cortei a capa a meio e assim deu o tamanho decisivo da capa para o livro de artista, mas como a capa estava demasiadamente simples, a professora Paula Mota sugeriu que eu trabalha se o exterior com se fosse uma amostra do que iria se notar no interior do livro.
No interior do livro, depois de selecionada a mancha, pensei em fazer um livro concertina que se desdobra se em forma quadrangular, de seguida trabalhei as manchas com diferentes materiais, cores e ate manchas de trabalhos antigos, também trabalhei a mancha com diferentes dimensões e posições. Quando já feitas as manchas, é chegada a altura da montagem, então uni todas as manchas e dispu-las da maneira desejada, revesti o interior do livro de artista e só depois adicionei a montagem das manchas, depois de isso tudo feito, ficou concluída a minha ideia e minha amostra de livro de artista.



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Jean Tinguely


Jean Tinguely, foi um escultor suíço.
Foi um dos fundadores no novo realismo,
 
um movimento artístico que elege os materiais e elementos derivados da realidade quotidiana, como os desperdícios da sociedade de consumo, transformando-os em obras de arte.





   A sua obra denuncia uma estética e uma conceptualização próximas do dadaísmo.
As suas esculturas são um espécie de celebração da ciência e do progresso tecnológico.


















A introdução de movimento físico real nas obras de arte, que se tornava mais frequente na década de 50, na produção criativa de alguns autores, entre os quais Tinguely, permitiu a constituição de uma corrente artística, designado por Arte Cinética.